Party: RØDHÅD
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Foi só há dois anos e meio, numa noite Rush partilhada com Donato Dozzy. Rødhåd fazia a sua estreia lusa no Lux, numa noite dedicada a nomes em ascenção, e tanto se passou desde então que parece algo que saído de outra realidade. Entretanto, o techno ganhou posição cimeira de popularidade na música de dança, e Rødhåd acompanhou esse crescimento e pode-se dizer que contribuiu como poucos para ele, e cada visita sua suscita maiores expectativas.
É significativo do estado dos tempos que correm, que o tenha conseguido mantendo-se fiel ao estilo que já cultivava quando ganhou fama em Berlim há meia década, como especialista em longos sets de encerramento a meio da manhã em festas para uns poucos privilegiados, em caves escuras, fumarentas e opressivas da cidade. As suas escolhas nebulosas, melancólicas, potentes e cheias de detalhe, foram por exemplo sentidas intensamente aquando da Green Ray em nome próprio que programou para nós, criando uma espécie de bolha sonora onde o tempo se tornou relativo, o plano físico se distorceu e o real se tornou sonho. No fundo, o mesmo que sempre foi, mas agora tocando o intímo de muitos mais. O que busca afinal quem vem ouvir este homem que diz achar a música feliz, aborrecida? A música de dança, e o techno, não buscaram sempre, e no fundo, criar uma oportunidade de fuga do mundano? Pois bem, há poucos guias melhores que Rødhåd para nos levarem a esse outro admirável mundo novo.
Quando começou a sua carreira, Rødhåd inspirou-se em “The Mix” dos Kraftwerk, porque, segundo ele, “a música nunca parava”. Ele busca, então, a infinitude. Da dança e da consciência. E nós vamos com ele, nós somos a sua legião, e uma vez mais nos preparamos para partir em busca do misterioso mas sedutor abraço de uma noite eterna onde a música nunca acaba.
- Nuno Mendonça
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It was just 2 and a half years ago, on a Rush night with Donato Dozzy. Rødhåd did his debut at Lux, on a night dedicated to up-and-coming names, and so much happened since then, it seems like something out of a different reality. Meanwhile, techno grew to top of the pile of popularity in dance music, and Rødhåd grew with it, and it can be said that he contributed to that growth as few others have.
It´s significant of the current times that he did so sticking to a style which made him famous in Berlin, half a decade ago, as a specialist in mid-morning closing sets in parties for a privileged few, happening in dark, smokey and oppressive basements in the city. His nebulous, melancholic, dark and detailed selections were intensely felt, for example, on his Green Ray-curated evening with us, which created a kind of sonic bubble where time became relative, the physical plane distorted and reality became a dream. He was, after all, still the same he ever was, but now touching the hearts of many more. What is this man who says happy music bores him, in search of, after all? Haven´t dance music, and techno in particular, always strived to create an opportunity to escape the mundane? Well, you won´t find many better guides for that jouney to an admirable new world, than Rødhåd.
When Rødhåd started DJing, he was inspired by Kraftwerk´s “The Mix” because, as he said it, “the music never stopped”. He´s searching, then, for infinity. Of the dance, of the consciousness. And we follow him, we are his legion, and once again we brace to depart in search of the mysterious but seductive embrace of that eternal night where the music is neverending.
- Nuno Mendonça